Que essa garoa fina que cai devagar


Apague as pegadas do nosso passado


Que juntos o sol possa nos encontrar


Para qualquer cinza ser iluminado...




O inverno que chega de mansinho


Só fará com que fiquemos perto


Não há limites quando há carinho


Estar contigo, meu desejo certo...




Como queria meus olhos nos teus refletidos


Noite dessas que o céu em águas se desfaz


Parasse o tempo em temporal de sentidos


Nos mesmos braços que trarão minha paz...




Clarões espiam, são olhos da tempestade


Queria que ela não pudesse me ver assim


Sinto-me só em companhia desta saudade


Desta vontade egoísta de te ter só pra mim...




Todas as forças que a natureza faz uso


Fascinam-me nesta longa madrugada insone


É à chuva que confesso que tudo que preciso


É de ti, do som da tua voz chamando meu nome...


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