
Numa rua quieta da cidade
O piazito boleava um laço
Num alarido de felicidade
Lançava armadas ao espaço
Chamava o cusco imaginação
Atiçando o bicho contra a boiada
Ora zangado invocava um peão
"Cuida, cuida, se perde a estrada!"
Nesta cena de puxar lembranças
Esqueci da vida admirando
A inocência daquela criança
Pela cidade o campo recriando...
Pensei triste no guri Rio Grande
no que será o futuro desta gente
se lhes tosam toda a liberdade
Só de brinquedo se fazem ginetes.
De sonhos de sonos antigos
Vivem os guris dos dias de hoje
As lidas urbanas só trazem perigo
A poesia do campo se perde longe...
Bois de osso ficaram pra história
Hoje somente jogos digitais
Mas estão vivos na memória
De quem, criança, foi feliz demais!
O piazito boleava um laço
Num alarido de felicidade
Lançava armadas ao espaço
Chamava o cusco imaginação
Atiçando o bicho contra a boiada
Ora zangado invocava um peão
"Cuida, cuida, se perde a estrada!"
Nesta cena de puxar lembranças
Esqueci da vida admirando
A inocência daquela criança
Pela cidade o campo recriando...
Pensei triste no guri Rio Grande
no que será o futuro desta gente
se lhes tosam toda a liberdade
Só de brinquedo se fazem ginetes.
De sonhos de sonos antigos
Vivem os guris dos dias de hoje
As lidas urbanas só trazem perigo
A poesia do campo se perde longe...
Bois de osso ficaram pra história
Hoje somente jogos digitais
Mas estão vivos na memória
De quem, criança, foi feliz demais!
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