Homem que vive dos próprios caminhos
De antes, depois, por si e mais nada
Suas cargas pesadas carrega sozinho
Tropeiro sem bois, a repontar estradas
Só a força de muitos cavalos
Pode fazer seu mundo girar
Sem rodeios, campeiro, nem pealos
Esporeia motores pra acelerar...
Traz os olhos transbordando horizontes
E no peito calmo poeira de solidão
Vem fazendo o que seu pai fazia antes
Repontando estradas, dirigindo um caminhão...
Quem não tem parceiros pra lida
Conta segredos silentes à Deus
Ceva saudades por toda sua vida
Só tem partidas e a falta dos seus.
É gaúcho sim senhor, mesma maneira
De vencer uma guerra todo dia
Rotina pesa mais do que a madeira
Ainda assim, é a sina que queria...
Quem sabe mude ainda esse seu mundo
E traga junto a si no caminhão
A morena que o ama mais que tudo
E que há tempos lhe habita o coração...
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